Columbano Bordalo Pinheiro na decoração do Lapa Palace
A Sala Columbano é a assinatura do Hotel. O magnífico fresco no teto é de Columbano Bordalo Pinheiro
Oriundo de uma família de pintores, escultores e gravadores, Columbano Bordalo Pinheiro nasceu em Lisboa a 21 de novembro de 1857. Filho de Manuel Maria Bordalo Pinheiro, cedo percebeu o seu talento para a pintura, como algo que naturalmente fazia parte da sua vida.
Com apenas 14 anos entrou para a Academia de Belas-Artes de Lisboa, para estudar desenho e pintura histórica, trazendo já um vasto e sólido conhecimento de pintura, que o levou a traçar o seu próprio caminho artístico, para desespero dos seus professores. Foi discípulo do escultor Simões de Almeida e de Miguel Ângelo Lupi, e completou o curso em 4 anos, tendo ganho uma medalha de prata.
Em 1881, partiu para Paris, tendo o rei D. Fernando II custeado a sua bolsa de estudo.
Retratista e pintor de interiores, com vertente paisagista, viu a sua primeira obra exposta no Salão da Sociedade Promotora de Belas-Artes, em 1874.
Anos mais tarde, foi professor de pintura histórica da Academia de Belas-Artes de Lisboa e foi nomeado 1º diretor do Museu de Arte Contemporânea, onde se manteve até à reforma. Columbano acabou por falecer a 6 de novembro de 1929.
Da sua autoria são as pinturas da sala de receção do Palácio de Belém, os painéis da Sala dos Passos Perdidos no Palácio de São Bento e do teto do Teatro Nacional.
Columbano participou na decoração do Lapa Palace (que na época era Palácio). Pintou as paredes e tetos da Sala Columbano, cujo magnífico fresco no teto com o tema “Dançando pelo tempo” é da sua autoria. A Sala é hoje a assinatura do Hotel, tendo sido naquela época salão de baile do Palácio.
Ver Todas
Mais Notícias
Grupo
15/4/2024 • Artigos
A história das Avenidas Novas e do Saldanha remonta ao final do século XIX, quando Lis...
Ler Mais
Grupo
8/4/2024 • Artigos
O bairro do Castelo é um dos mais antigos e pitorescos de Lisboa, com ruas estreitas, edif&ia...
Ler Mais
Grupo
4/4/2024 • Artigos
As leis e devaneios geográficos, e depois deles as cores e os aromas, selam o destino dos vin...
Ler Mais
Ver +