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19 jan 2024

ROTEIRO PELOS AZULEJOS DE LISBOA


O azulejo é uma peça de cerâmica quadrada de 15×15 que, dada a sua impermeabilidade e resistência, tornou-se num objeto não só arquitetónico – numa fase inicial apenas disponível ao clero – como decorativo e acessível a todos os estratos sociais.  Quer sejam lisos, com relevos, mono ou policromáticos, através da utilização diversificada dos azulejos, ficamos a conhecer motivos históricos, religiosos ou alegóricos.
 


Descubra o roteiro pelos azulejos de Lisboa que lhe apresentamos, e "viva" as histórias e estórias de uma nação, que revestem fachadas um pouco por toda a cidade que é, cada vez mais, um museu ao ar livre.




Estações de metro
Por baixo de terra, em algumas estações de metro, a decoração é feita à base de azulejos, resultado do contributo de vários artistas conceituados.

Estação de metro do Oriente

Jardim Botto Gonçalves
Perto da Feira da Ladra, um total de 52738 azulejos pintados à mão compõem uma reinterpretação da cidade de Lisboa pelo artista André Saraiva. 

Campo de Santa Clara 124-126
Esta fachada toda decorada a azulejo de inspiração barroca data de 1860 e recria bustos em mármore com azulejo azul, amarelo e branco.

Viúva Lamego
A fachada da fábrica de cerâmica Viúva Lamego, no Largo do Intendente, de 1865, em estilo romântico, ilustra a relação comercial com o oriente.

Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego

Oceanário
Em tons de azul e branco, a fachada do Oceanário remete para o mundo marinho. Curiosamente, o desenho no todo só é percetível à distância. De perto, são apenas azulejos com vários motivos.

“O Mar”
Na Av. Infante Santo, uma representação do mar da artista Maria Keil, de 1958, desperta a atenção pela sua profundidade, cores e plasticidade.
74-D na Almirante Reis
O n.º 74-D na Av. Almirante Reis é um dos primeiros exemplos da Arte Nova em azulejo. Datado de 1908, a parte superior apresenta girassóis e motivos florais, e a inferior azulejos retangulares verdes.

Maçonaria
Revestida a elementos maçónicos, a fachada dos números 28 a 34, na Rua da Trindade, de 1864, conta com representações em azulejo alusivas à agricultura, ao comércio, à ciência e à indústria.

MAAT
Aproveitando a Central Eléctrica centenária que era antes a casa do Museu da Electricidade,  o meuseu à beira Tejo dedica-se à arte contemporânea com propostas artísticas e culturais. Para além de ocupar o icónico edifício da central Tejo, um exemplar da arquitectura industrial do século XX, entretanto renovado, o MAAT estende-se a um edifício ao lado, de forma ondulante e minimal, projectado pelo atelier de arquitectura londrino Amanda Levete. A cobertura deste edifício pode ser percorrida a pé, e é um miradouro com vista privilegiada para o rio e para a cidade. 

MAAT - pormenor da fachada

Azulejo na publicidade
A publicidade também pode assumir a forma de azulejo na “Casa dos Parafusos”, dos anos 20, na Rua da Boavista, no Cais do Sodré.

Geometria
Almada Negreiros foi o responsável pelas fachadas na Rua Vale Pereiro e Rua do Salitre. Em tom verde e preto, apresenta um padrão ondulante, datado de 1949.

O Museu
A história e importância do azulejo na cultura portuguesa está patente no Museu Nacional do Azulejo, em Xabregas.

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